sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Festa de Sagarana Edição 2008: A parte de cada um no desenvolvimento territorial do Urucuia
Pizon: Movimento Sacode / Foto: Lidyane Ponciano
Brasília, 17 – “O que cada um pode fazer realmente para o desenvolvimento territorial do Vale do Urucuia?”. A pergunta foi feita pelo assessor da Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia (Adisvru), Rafael Pizon, aos participantes do Encontro com Lideranças Comunitárias.
O evento foi realizado no último dia 11, no distrito de Sagarana, em Arinos, noroeste de Minas Gerais. Assistência técnica, empoderamento das mulheres, informação, capacitação, mais recursos, integração de políticas públicas e autonomia em relação ao poder público foram algumas das respostas ouvidas no grupo. Capital de giro, coragem, fortalecimento de parcerias e concretização de arranjos produtivos também foram citadas.
O evento reuniu parceiros do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Urucuia Grande Sertão, realizado, desde 2005, pela Fundação Banco do Brasil, a Adisvru e demais parceiros. A reunião foi direcionada para a discussão da necessidade de se chegar a um processo de governança para o projeto, que seja entendido e, mais importante, protagonizado por todos os envolvidos.
Pizon chamou a atenção para o conceito de ‘concertação’. “Ou seja, todos devem estar orquestrados para a mobilização, articulação e fortalecimento dos agentes produtivos, das instituições governamentais e organizações comunitárias”, explicou.
Para Jonas Paulo Teixeira, 19 anos, morador de Sagarana e aprendiz de marceneiro, o evento ressalta a necessidade de organização das pessoas. “A gente pode realizar tudo, mas é preciso mais incentivo ao trabalho, maior compreensão dos projetos e mobilização das pessoas daqui e dos parceiros”, disse.
Fonte: FBB
Festa de Sagarana Edição 2008: Paraca promove a cultura regional para fortalecer ações de desenvolvimento sustentável
O encontro da Santa e da Criança no centenário do Rosa / Foto: Lidyane Ponciano
Paraca recebe Missão Cruls em Sagarana / Foto: Lidyane Ponciano
Sagarana, distrito de Arinos, foi marco de uma grande festa no sertão do Vale do Rio Urucuia. De 10 a 12 de outubro, o articulador da Rede Mais, deputado Almir Paraca (PT-MG), reuniu parceiros – como a Agência do Vale do Rio Urucuia, a Fundação Banco do Brasil e o Sesc/MG – em torno de discussões que envolveram o centenário de Guimarães Rosa, a cultura regional como base para o desenvolvimento sustentável e os dias de Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil) e da criança.
Fizeram parte da programação atividades culturais e artísticas com foco na valorização das tradições culturais e regionais. Palestras, oficinas e ações voltadas para artes e ofícios foram realizadas como forma de conscientização das comunidades sobre a importância da conservação do cerrado como fonte de sustentação cultural dos habitantes do sertão.
O evento “Guimarães Rosa retorna a Sagara – Cultura, Identidade e Sustentabilidade” também discutiu o potencial do ecoturismo da região como oportunidade geradora de renda e promoção da cidadania, a disseminação de informações sobre a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), política de conservação do patrimônio cultural, estimulação à utilização de matéria prima natural do cerrado, por meio do extrativismo auto-sustentável para a produção de artesanato, e culinária típica.
O deputado Almir Paraca lembra: “Desde 1999, participamos dessa articulação, estamos na proposição dessa luta para desenvolver esse grande território que é o Vale do Rio Urucuia, um dos principais contribuintes à margem esquerda do Rio São Francisco”.
Paraca conta que além dos parceiros, as principais lideranças comunitárias dos 10 municípios do Vale do Urucuia reuniram-se para discutir, avaliar e projetar a continuação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Integrado do Vale do Rio Urucuia.
O deputado ressalta a importância do engajamento de todos nessas ações, na promoção dessas políticas, no enraizamento e na descentralização dessas políticas para garantir produção, renda e melhora de oportunidades e de qualidade de vida para a população no interior do Estado, particularmente nas regiões que têm a sua economia deprimida, como o Noroeste.
Festividades – Cavalgada, missa em louvor a Nossa Senhora Aparecida – com o Padre Preguinho, Folia de Reis e várias outras festividades coroaram “O Encontro da Santa e da criança, em Sagarana, no centenário do Rosa”.
O Grupo Teatral Herdeiros do Futuro, oriundo do projeto Escola Sagarana, apesentou três contos de Guimarães Rosa: “A hora e a vez de Augusto Matraga”, “Fita Verde no Cabelo” e “Famigerado”. O grupo existe há aproximadamente dois anos, é formado por jovens entre 12 e 19 anos que estudam nas escolas locais. O projeto pretende proporcionar à comunidade mais uma alternativa de geração de renda.
Os Risoterapeutas de Paracatu também fizeram sua parte educando e entretendo a mininada no dia das crianças.
A Missão Cruls foi recebida por uma comitiva de tropeiros, pelos moradores e pelos participantes do evento com muita alegria. A Missão Cruls faz parte do Projeto Revivendo Êxodos, em que aproximadamente 100 integrantes – entre alunos, professores e coordenadores – em comemoração ao centenário de Guimarães Rosa, aprofundam o contato com o universo roseano em uma caminhada por diversos municípios visitados por Guimarães Rosa.
Houve também o lançamento da coleção de camisetas Sagarana, do livreto “Guimarães Rosa Retorna a Sagarana - Cultura, Identidade e Sustentabilidade”, e do cordel “O Encontro da Santa e da criança, em Sagarana, no centenário do Rosa”. Mestres do artesanato, fiandeiras e artesãos da região demonstraram seus ofícios e promoveram intercâmbio.
O evento contou com a apresentação de “Causos e violas das Gerais”, promovida pelo Sesc, que levou à região o importante traço da cultura mineira e regional dos violeiros e músicos.
Uma árvore foi plantada simbolicamente em comemoração aos 200 anos do Banco do Brasil, as outras 199 mudas serão plantadas após o começo das chuvas. Essa iniciativa também cumpre uma missão ecológica que é a compensação de créditos de carbono.
O objetivo é minimizar as emissões de CO2, produzidas durante o evento. São levados em conta: o deslocamento de automóveis, o consumo de gás natural e eletricidade, assim como a produção de lixo.
Plenário – Após o evento o deputado Almir Paraca foi ao Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, na terça-feira, 14/10, cobrar da Emater uma ação articulada dentro da região para fortalecer os investimentos na diversificação da produção e agregação de valor aos produtos.
“É importante que a Emater participe das nossas discussões e do planejamento, auxilie diretamente na promoção da cadeia do leite, principal cadeia apoiada pelo Projeto Urucuia Grande Sertão, na diversificação da produção, por meio de apoio ao desenvolvimento da fruticultura e dos frutos do cerrado, da apicultura, da piscicultura, do artesanato e do turismo”, frisa o deputado.
Paraca também dá destaque às 13 mil barraginhas que receberam recursos da Fundação Banco do Brasil para contenção das águas das chuvas e o apoio da Codevasf para garantir o abastecimento e a perenização dos cursos d’água que abastecem os rios Urucuia e São Francisco.
Parcerias – Agência de Desenvolvimento Vale do Rio Urucuia, Associação de Apoio à Agricultura Familiar (Alfa), Fundação Banco do Brasil (FBB), Sesc/MG, Sebrae, Prefeituras, Mandato do deputado estadual Almir Paraca, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Integração, Embrapa, Minitério do Trabalho e Emprego, Secretaria Nacional de Economia Solidária, Instituo Estadual de Florestas, Codevasf, Banco do Brasil, Seppir, Incra, Governo do Estado, Emater Regional, Movimento Sacode e Alavanca Sagarana.
Veja algumas fotos do evento nos links abaixoDia 10/10/2008
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=277
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=272
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=268
Dia 11/10/2008
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=279
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=276
Dia 12/10/2008
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=286
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=285
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=284
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=283
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=282
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=275
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=274
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=273
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=269
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=267
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=266
http://www.almirparaca.com.br/?sessao=album&idAlbum=265
Festa de Sagarana Edição 2008: O Encontro da Santa e de criança, em Sagarana, no centenário do Rosa
Sagarana, distrito de Arinos (Noroeste de Minas), recebe “Guimarães Rosa Retorna a Sagarana – Cultura, Identidade e Sustentabilidade”, de 10 a 12 de outubro. O evento, que será realizado em comemoração ao centenário do escritor, terá também como eixos centrais a cultura regional como base para o desenvolvimento e as comemorações dos dias de Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil) e da criança.
Fazem parte da programação atividades culturais e artísticas com foco na valorização das tradições culturais e regionais. Palestras, oficinas e ações voltadas para artes e ofícios serão apresentadas como forma de conscientização das comunidades sobre a importância da conservação do cerrado como fonte de sustentação cultural dos habitantes do sertão.
São também pontos desse encontro roseano: informações sobre o potencial do ecoturismo da região como oportunidade geradora de renda e promoção da cidadania, assim como a disseminação de informações sobre a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, política de conservação do patrimônio cultural, estimulação à utilização de matéria prima natural do cerrado por meio do extrativismo auto-sustentável para a produção de artesanato e culinária típica.
Sagarana – O vilarejo que recebe o nome de uma das principais obras de Guimarães Rosa tem em sua história o verdadeiro universo roseano.
O termo "Sagarana", criado pelo escritor, contém expressão do regionalismo típico do Estado, definidor da identidade e das raízes do povo mineiro. Significa a ligação do homem com a sua terra e a sua cultura, sem perder os vínculos com a universalidade própria do ser humano, expressa por convicções, crenças, atos e pensamentos.
"Sagarana", união do radical germânico "saga" - que significa narrativa épica em prosa, ou história com acontecimentos marcantes ou heróicos - com o elemento "rana", de origem tupi, que quer dizer "à maneira de", "típico ou próprio de".
A comunidade de Sagarana ainda convive com muitos problemas sociais, porém é detentora de inúmeras potencialidades locais, a exemplo de manifestações culturais, artesanato de tecelagem, pintura e bordado, uma Estação Ecológica, um conjunto de cachoeiras e terras férteis.
História - Distrito do município de Arinos, Sagarana está situada no centro do sertão do Vale do Rio Urucuia. Foi o segundo Assentamento da Reforma Agrária implantado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado de Minas Gerais.
Sua origem vem da fazenda pertencente ao Coronel Martin Estrela e tem como marcos históricos o fim da saga do coronelismo e o início da quebra da estrutura fundiária perversa da região.
Com 37 anos de existência, Sagarana tem uma população de aproximadamente 400 habitantes, que vivem e se sustentam principalmente da pecuária leiteira em regime de agricultura familiar.
A paisagem típica é a do cerrado, marcada pela presença de cachoeiras, nascentes e veredas.
Entre os buritizeiros se misturam araras, garças, pombos, emas, lobos guarás, tatus-canastras e tamanduás-bandeiras. Todos esses elementos da fauna e flora emprestam ao sertanejo inspiração para alimentar a cultura popular.
Urucuia Grande Sertão - A microrregião Urucuia Grande Sertão constitui uma das sete microbacias da mesorregião de Águas Emendadas. Esse nome está associado ao Rio Urucuia e ao Parque Nacional Grande Sertão Veredas, conta com uma população de 100.681 mil habitantes (IBGE-2000), numa área geográfica de 27.926 km2.
Essa microrregião representa uma síntese da contraditória realidade social brasileira. Embora dispondo de grandes potencialidades econômicas em alguns municípios, destacando-se com pequenas bolhas de riquezas devido à presença do agronegócio em forte crescimento, 68% de sua população encontra-se próxima à linha da pobreza.
Festa de Sagarana Edição 2008: Programação
Dia 10-10-08
14:00 – Articulação de parcerias para o desenvolvimento regional sustentável do Vale do Urucuia Participantes: Vale do Rio Urucuia, Alfa, FBB, Sesc, Sebrae, Prefeituras, Mandato do deputado estadual Almir Paraca, MDA, MDS, Ministério da Integração, Embrapa, MTB, Secretaria Nacional de Economia Solidária, IEF, Codevasf, BB, Seppir, Incra, Governo do Estado, Emater Regional e Movimento Sacode (verificar demais parceiros com a Adsvru – Já foi verificado)
Dia 11-10-08
07:00 – Alvorada Franciscana – Cortejo musical
08:00 – Acolhida das delegações e entidades
08:15 – Lanche e visitação de estandes dos parceiros e da comunidade - na sede do IEF
09:00- Encontro com lideranças comunitárias do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Urucuia Grande Sertão
11:30 – Almoço
13:30 – Apresentações culturais: Folia de Reis, Catira, Dança de Quatro, Dança do Gambá e Dança de São Gonçalo
13:30 – Palestra – Inclusão digital como ferramenta para o desenvolvimento sustentável (Programando Futuro)
15:00 – Apresentação de resultados do Projeto Escola Sagarana e encontro de produtores do Desenvolvimento Regional Sustentável da Cadeia do Leite.(apresentação Adsvru, produtores de leite e gerente do BB)
15:00 – Apresentação de Obras de Guimarães Rosa
-Grupo Teatral Herdeiros do Futuro
– Sagarana/MG -Grupo Katucando – Paracatu/MG
17:00 – Lanche
17:30 – Chegada da Cavalgada do Rosa e queima de fogos de artifício
19:00 – Abertura Oficial
20:00 - Desfile: lançamento da coleção de Camisetas Sagarana, do livreto “GUIMARÃES ROSA RETORNA À SAGARANA – Cultura, identidade e sustentabilidade” e do cordel “O encontro da Santa e da Criança em Sagarana, no centenário do Rosa”
21:30 – Coquetel e roda de viola 23:00 – Apresentação “Causos e Violas das Gerais” – Sesc/MG
Dia 12-10-2008
08:00 – Missa em louvor a Nossa Senhora da Aparecida
09:00 – Brincadeiras com crianças
09:30 – Roda de viola no palco do IEF
10:30 - Plantio de 200 mudas em homenagem ao bicentenário do Banco do Brasil
12:30 – Comitiva de tropeiro recebe com queima de fogos a Missão Cruls
13:30 – Almoço
15:30 – Oficina de improvisação de música, teatro e dança com o diretor teatral e professor da UnB, Hugo Rodas
18:00 – Distribuição do material “Um Olhar sobre Sagarana” produzidos por alunos Centro de Ensino Médio - Setor Leste de Brasília
19:00 – Jantar
20:30 – Encontro cultural com mestres do artesanato, fiandeiras e artesãos da região. Demonstração de ofícios e intercâmbio
21:30 – Encerramento
Sábado e domingo (9:00 às 17:00) – Oficina de metareciclagem e lixo eletrônico (Programando o Futuro)
14:00 – Articulação de parcerias para o desenvolvimento regional sustentável do Vale do Urucuia Participantes: Vale do Rio Urucuia, Alfa, FBB, Sesc, Sebrae, Prefeituras, Mandato do deputado estadual Almir Paraca, MDA, MDS, Ministério da Integração, Embrapa, MTB, Secretaria Nacional de Economia Solidária, IEF, Codevasf, BB, Seppir, Incra, Governo do Estado, Emater Regional e Movimento Sacode (verificar demais parceiros com a Adsvru – Já foi verificado)
Dia 11-10-08
07:00 – Alvorada Franciscana – Cortejo musical
08:00 – Acolhida das delegações e entidades
08:15 – Lanche e visitação de estandes dos parceiros e da comunidade - na sede do IEF
09:00- Encontro com lideranças comunitárias do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Urucuia Grande Sertão
11:30 – Almoço
13:30 – Apresentações culturais: Folia de Reis, Catira, Dança de Quatro, Dança do Gambá e Dança de São Gonçalo
13:30 – Palestra – Inclusão digital como ferramenta para o desenvolvimento sustentável (Programando Futuro)
15:00 – Apresentação de resultados do Projeto Escola Sagarana e encontro de produtores do Desenvolvimento Regional Sustentável da Cadeia do Leite.(apresentação Adsvru, produtores de leite e gerente do BB)
15:00 – Apresentação de Obras de Guimarães Rosa
-Grupo Teatral Herdeiros do Futuro
– Sagarana/MG -Grupo Katucando – Paracatu/MG
17:00 – Lanche
17:30 – Chegada da Cavalgada do Rosa e queima de fogos de artifício
19:00 – Abertura Oficial
20:00 - Desfile: lançamento da coleção de Camisetas Sagarana, do livreto “GUIMARÃES ROSA RETORNA À SAGARANA – Cultura, identidade e sustentabilidade” e do cordel “O encontro da Santa e da Criança em Sagarana, no centenário do Rosa”
21:30 – Coquetel e roda de viola 23:00 – Apresentação “Causos e Violas das Gerais” – Sesc/MG
Dia 12-10-2008
08:00 – Missa em louvor a Nossa Senhora da Aparecida
09:00 – Brincadeiras com crianças
09:30 – Roda de viola no palco do IEF
10:30 - Plantio de 200 mudas em homenagem ao bicentenário do Banco do Brasil
12:30 – Comitiva de tropeiro recebe com queima de fogos a Missão Cruls
13:30 – Almoço
15:30 – Oficina de improvisação de música, teatro e dança com o diretor teatral e professor da UnB, Hugo Rodas
18:00 – Distribuição do material “Um Olhar sobre Sagarana” produzidos por alunos Centro de Ensino Médio - Setor Leste de Brasília
19:00 – Jantar
20:30 – Encontro cultural com mestres do artesanato, fiandeiras e artesãos da região. Demonstração de ofícios e intercâmbio
21:30 – Encerramento
Sábado e domingo (9:00 às 17:00) – Oficina de metareciclagem e lixo eletrônico (Programando o Futuro)
Festa de Sagarana Edição 2008: Sagarana vista pelos olhos de um morador
*Virgílio Martins
Lá pras bandas do Urucuia bem no “oco” do grande sertão, encravada nos pés de serra, onde as vistas não mais alcançam, está um pequeno vilarejo, uma “roça”, ainda que se diga cidade e uma cidade a caminho da “roça”. Esta Sagarana da reserva biológica, guardadora de relíquias dos bons tempos da fartura – cidras, bálsamos, pau-ferro, jatobás e umburanas – que ainda hoje podemos admirar.
Esta Sagarana, do ribeirão Boi Preto, água boa e cristalina, um presente da chapada. Castigada lá do campo, lá da casa do Silvério e da Geni, lá da casa do Sô Zé e Dona Arcanja e de muitos outros lugares. O Boi Preto nos empresta a sua imagem, lá no paredão de mata virgem, da serra da reserva a água da chapada se muda para o vão desenhando a nossa cachoeira do Boi Preto, que beleza.
É domingo de badaladas missas na igrejinha, Padre Mauro tá chegando e a fé também redunda na catedral.
Sagarana que dorme cedo e acorda na madrugada. É primavera em Sagarana, cantam muitos sabiás, e olhe lá a cabeça retinta dos Cardeais, de se admirar, e o rabo da Alma de Gato, sem falar nos tucanos comendo broto de embaúba e as araras nos pequizeiros, isto tudo em coexistência com as meninas que ficam a brincar e a tecer. Vitória, Maura, Valdirene e muitas outras têm como líder Dona Gercina, e na lembrança sempre estará a nossa Abigail.
Sagarana tem quitanda, pão-de-queijo, peta, bolachinha, rosca de trança, broa de milho e bolo de fubá. E o “Mané Pelado”? Delicia. Quase todos fazem. D. Arcanja, Isidória, D. Lia biscoiteiras por tradição; isso sem falar nos doces: pé de moleque, doce de leite, pau de mamão e buriti, hummmmm.
A escola lá está. Terezinha diretora, Eliane como vice, professores animados, Marcos Paulo, Miriam, Aparecida, M. Luiz, Nilda e todos os outros.
Temos também o IEF, parceirão de caminhada. Valeu Humberto Luiz Cardoso, Afonso, Fernando e Lassi. Vamos começar? Temos muito que fazer: oficina de marcenaria, serigrafia e papel, horta comunitária. Quanta coisa gerando trabalho em busca de renda, obrigado, deputado.
Ainda temos canto do sertão a Vale do Rio Urucuia implantando seus projetos com mudança de modelo. Chega de dó; é hora de dar; assim seremos sustentáveis. Valeu Vale!
Sabem com quem caminham os meninos e meninas da Vale? Só com os parceiros certos, FBB, Sebrai, MI, Emater, e outros. É o que precisamos para crê. Já dizia o Pinzón, do Movimento Sacode, é melhor crê para se ver.
Um abraço, Sagarana, bom lugar para se viver, estamos em aliança por vocês. E o lugar deve ser limpo progresso do homem inteligente.
Guimarães – Folias - Catira – Folclore – Resgate Afrodescendente.
*Virgílio Martins é membro da entidade Alavanca Sagarana, educador e professor de marcenaria
Lá pras bandas do Urucuia bem no “oco” do grande sertão, encravada nos pés de serra, onde as vistas não mais alcançam, está um pequeno vilarejo, uma “roça”, ainda que se diga cidade e uma cidade a caminho da “roça”. Esta Sagarana da reserva biológica, guardadora de relíquias dos bons tempos da fartura – cidras, bálsamos, pau-ferro, jatobás e umburanas – que ainda hoje podemos admirar.
Esta Sagarana, do ribeirão Boi Preto, água boa e cristalina, um presente da chapada. Castigada lá do campo, lá da casa do Silvério e da Geni, lá da casa do Sô Zé e Dona Arcanja e de muitos outros lugares. O Boi Preto nos empresta a sua imagem, lá no paredão de mata virgem, da serra da reserva a água da chapada se muda para o vão desenhando a nossa cachoeira do Boi Preto, que beleza.
É domingo de badaladas missas na igrejinha, Padre Mauro tá chegando e a fé também redunda na catedral.
Sagarana que dorme cedo e acorda na madrugada. É primavera em Sagarana, cantam muitos sabiás, e olhe lá a cabeça retinta dos Cardeais, de se admirar, e o rabo da Alma de Gato, sem falar nos tucanos comendo broto de embaúba e as araras nos pequizeiros, isto tudo em coexistência com as meninas que ficam a brincar e a tecer. Vitória, Maura, Valdirene e muitas outras têm como líder Dona Gercina, e na lembrança sempre estará a nossa Abigail.
Sagarana tem quitanda, pão-de-queijo, peta, bolachinha, rosca de trança, broa de milho e bolo de fubá. E o “Mané Pelado”? Delicia. Quase todos fazem. D. Arcanja, Isidória, D. Lia biscoiteiras por tradição; isso sem falar nos doces: pé de moleque, doce de leite, pau de mamão e buriti, hummmmm.
A escola lá está. Terezinha diretora, Eliane como vice, professores animados, Marcos Paulo, Miriam, Aparecida, M. Luiz, Nilda e todos os outros.
Temos também o IEF, parceirão de caminhada. Valeu Humberto Luiz Cardoso, Afonso, Fernando e Lassi. Vamos começar? Temos muito que fazer: oficina de marcenaria, serigrafia e papel, horta comunitária. Quanta coisa gerando trabalho em busca de renda, obrigado, deputado.
Ainda temos canto do sertão a Vale do Rio Urucuia implantando seus projetos com mudança de modelo. Chega de dó; é hora de dar; assim seremos sustentáveis. Valeu Vale!
Sabem com quem caminham os meninos e meninas da Vale? Só com os parceiros certos, FBB, Sebrai, MI, Emater, e outros. É o que precisamos para crê. Já dizia o Pinzón, do Movimento Sacode, é melhor crê para se ver.
Um abraço, Sagarana, bom lugar para se viver, estamos em aliança por vocês. E o lugar deve ser limpo progresso do homem inteligente.
Guimarães – Folias - Catira – Folclore – Resgate Afrodescendente.
*Virgílio Martins é membro da entidade Alavanca Sagarana, educador e professor de marcenaria
Festa de Sagarana Edição 2008: Atividades
Alvorada Franciscana – Cortejo Musical Logo no início da manhã pessoas vestirão bonecos de Olinda, como por exemplo, o que representa São Francisco e outros bonecos representando a fauna do Noroeste. Essa comitiva irá acompanhada de músicos chamar os moradores e os visitantes, de casa em casa, convidando-os a participar da festa.
Foto: Arquivo Almir Paraca
Visitação de estantes
Na sede do IEF estarão expostos os seguintes produtos:
Agência Vale do Urucuia e FBB – Produtos das cadeias do mel, mandioca, do leite, fruticultura, biodiesel e materiais informativos.
Alfa – Equipamentos da agricultura familiar (engenho, batedeira de rapadura, batedeira de açúcar mascavo e máquinas de processamento de sementes de milho e baru).
Instituto Estadual de Florestas – Material utilizado pela brigada voluntária no combate a incêndios. Presença de profissional especializado que explicará como prevenir incêndios, como a brigada funciona e como participar. Também informará as pessoas sobre unidades de conservação ambiental e parques florestais.
Banco do Brasil – Material informativo sobre o projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável do Leite (DRS do Leite) e outros materiais institucionais.
Artesanato local – Caixas de madeira reciclada, mantas, tapetes, cortinas, xales, jogos de mesa, bolsas e outros.
Culinária regional – Suco de tamarindo, beju, doces de frutos do cerrado, caldo-de-cana, melado, mel e rapadurinha.
Prefeitura de Arinos – Material informativo institucional.
Palestra – Inclusão digital como ferramenta para o desenvolvimento sustentável (Programando o Futuro)
Há quatro anos começou a ser implantando, na região do Vale do Urucuia, o projeto Tecendo a Rede para promover a inclusão digital das comunidades. Durante a palestra será apresentado o balanço das atividades desenvolvidas até o momento. Haverá uma análise sobre a continuidade do projeto, a garantia da sustentabilidade em diversos eixos e o desafio do desenvolvimento sustentável.
Oficina de metareciclagem e lixo eletrônico (Programando o Futuro)
Foto: Flicker
A oficina tem como objetivo sensibilizar os participantes sobre o problema do lixo eletrônicos e seus resíduos. De maneira artesã, a oficina demonstra aos participantes como utilizar uma pequena parte desses materiais como recursos para confecção e criação de jóias e artesanatos.
Apresentação de obras de Guimarães Rosa
Reprodução: Cartilha ALMG
Katucando – O grupo apresentará músicas que remetem ao universo roseano e recordam a vida do sertanejo. De origem Yorubá, Katucando significa antenar, mexer com. O trabalho realizado pela diretora teatral, Valescka Martins, com crianças e adolescentes entre 10 e 22 anos, tem como objetivo a inclusão social por meio da arte, da cultura e da educação.
Atualmente com 30 integrantes, o grupo tem em seu repertório músicas culturais, e de raiz. Dançam, cantam e poetizam em ruas, asilos, escolas e casas de pessoas que não podem se locomover. Esse trabalho mambembe nasceu há cinco anos em Paracatu (MG) e é desenvolvido com crianças e adolescentes de baixa renda.
Grupo Teatral Herdeiros do Futuro – Farão apresentações dos contos “A hora e a vez de Augusto Matraga”, “Fita Verde no Cabelo” e “Famigerado”. O grupo existe há aproximadamente dois anos e nasceu do Projeto Escola Sagarana. É formado por jovens entre 12 e 19 anos que estudam nas escolas locais. O projeto pretende transformar os participantes em profissionais do teatro e proporcionar para a comunidade mais uma alternativa de geração de renda.
Folia de Reis – Festa com base religiosa trazida ao Brasil pelos portugueses. Transformou-se em manifestação folclórica de rara beleza. Em suas músicas são utilizados instrumentos como violão, sanfona, cavaquinho, pandeiro, reco-reco, pistão, chocalho, triângulo, tantãs e outros. O cortejo percorre as ruas da cidade. Os personagens que compõem a folia vão de casa em casa pedindo oferendas.
Catira, Dança do Gambá, Dança de Quatro e Dança de São Gonçalo são manifestações culturais que acompanham a Folia de Reis.
Foto: Flicker
Cavalgada do Rosa – A cavalgada é composta por um grupo de cavaleiros tradicionais da região que se apresentam em eventos especiais ocorridos no sertão.
Missão Cruls – Aproximadamente 100 integrantes – entre alunos, professores e coordenadores – em comemoração ao centenário de Guimarães Rosa, irão aprofundar o contato com o universo roseano em uma caminhada que atravessará diversos municípios, entre os lugares visitados estará Sagarana. No dia 12 a Missão Cruls realizará diversas atividades culturais e pedagógicas.
Do projeto resultarão exposições, relatórios, monografias escolares, boletins informativos, folders e outros.
Roda de Viola – São 12 Violeiros de Buritis que se apresentam em festas locais tocando modas sertanejas.
Foto: FBB
Comitiva de tropeiros – Tropeiros nativos de Sagarna que levarão mulas equipadas com cangalhas (celas) e bruacas (caixas de couro para as cargas). A comitiva também será composta por 10 carros-de-boi para simbolizar as antigas viagens do sertão do Vale do Urucuia.
Foto: Arnon Cardoso
Camisetas Sagarana – A criação das camisetas e o desfile têm o propósito de diversificar as oportunidades de geração de renda para a comunidade, buscando utilizar os potenciais locais e a identidade cultural da região que associa o ambiente do sertão com o universo roseano, particularmente, por meio do nome Sagarana.
As camisetas foram inspiradas em elementos da iconografia regional como representações da fauna e da flora do Vale do Urucuia, bem como elementos associados as atividades produtivas e culturais da região. O trabalho também foi inspirado na obra de Poty.
Crédito de carbono – Para comemorar os 200 anos do Banco do Brasil serão plantadas 200 árvores, sendo uma para cada ano. Essa iniciativa também cumpre uma missão ecológica que é a compensação de créditos de carbono.
O objetivo é minimizar as emissões de CO2, produzidas durante o evento. São levados em conta: o deslocamento de automóveis, o consumo de gás natural e eletricidade, assim como a produção de lixo.
Foto: Arquivo Almir Paraca
Cordel “O encontro da Santa e da criança” – A publicação é uma tentativa de utilizar a linguagem do cordel para associar os quatro elementos principais do evento que são: o Dia de Nossa Senhora da Aparecida (Padroeira do Brasil), o Dia da Criança, o centenário de Guimarães Rosa e a cultura regional como base para o desenvolvimento.
Livreto “Guimarães Rosa retorna a Sagarana” – A publicação é resultado da oficina de artes gráficas e serigrafia ministrada pelo deputado Almir Paraca para o grupo de jovens de Sagarana que participam do Projeto Escola Sagarana. Farão parte do livreto 10 ilustrações elaboradas e desenvolvidas na oficina com base na obra do Poty, ilustrador da primeira edição de Sagarana (José Olímpio Editora. 1937).
Foto: Arnon Cardoso
Causos e Violas das Gerais (Sesc) – O projeto nasceu com o objetivo de valorizar e resgatar as mais interessantes manifestações culturais do povo mineiro; como exemplo temos o do contador de causos – figura lendária, popular e benquista por todos. O tocador de viola é o seu parceiro ideal. Ambos fazem da arte popular o melhor ingrediente para um momento inesquecível.
O projeto é itinerante, percorrendo a capital e os vários municípios do interior de Minas. Artistas locais e contratados realizam o espetáculo de prosa e som, conquistando a atenção e a participação entusiasmada do público em todas as apresentações.
Entre as atrações está Chico Lobo, um dos mais ativos violeiros da nova geração, e Fernando Sodré, vencedor do Prêmio BDMG de Música.
A Viola – Chegou ao Brasil pelas mãos dos primeiros colonizadores. Aos poucos, ganhou características próprias e se tornou a tradicional viola caipira. Nas viagens dos tropeiros, no tempo do Brasil Colônia, sobre o lombo do burro, nas comitivas das boiadas, a viola era acessório obrigatório. E das beiras e barrancos de rios, onde dos currais iam nascendo povoados, a viola chegou aos sertões, surgindo como uma das principais características da cultura do Brasil rural.
Foto: Sesc/MG
Festa de Sagarana Edição 2008: Projetos
Entre os diversos projetos desenvolvidos na região, apresentamos aqui o DRS do Leite e o Projeto Escola Sagarana.
Projeto Escola Sagarana
O “Projeto Escola Sagarana” pretende viabilizar a criação e articulação em rede de espaços pedagógicos de educação complementar e inserção das escolas no projeto de desenvolvimento humano, social e sustentável da microrregião Urucuia Grande Sertão.
Esse projeto piloto, inicialmente, implantará uma BASE (Base de Articulação de Sujeitos e Educadores Sociais) na comunidade de Sagarana, por meio de quatro oficinas permanentes para formação de sujeitos e educadores sociais participativos de projetos de desenvolvimento com abordagem territorial.
São elas: Oficina de Desenvolvimento Territorial; Oficina de Capacitação da Comunidade Escolar; Oficina do Empreendedor e Oficina de Arte, Cultura, Ecologia, Esporte e Lazer.
O meta do projeto é implantar um modelo de desenvolvimento humano, social e sustentável, transformando-se em uma espécie de agência de desenvolvimento sustentável micro-local articulada em rede micro-regional, que ajude, reforce e contribua para a criação e consolidação desse novo modelo de desenvolvimento inclusivo.
O diferencial está no fortalecimento da cultura local tendo como referência as bases políticos-culturais do Vale do Urucuia (microrregião Urucuia Grande Sertão), pois qualquer projeto de educação e desenvolvimento sustentável deve estar enraizado em sua cultura, história, tradições.
Para tanto, o projeto busca articular e estruturar um sistema de ensino que seja capaz de ultrapassar as paredes da escola e se encontrar com inúmeros espaços pedagógicos existentes e disponíveis nas propriedades rurais, nas comunidades, nas roças, nos sindicatos e associações.
Os ambientes educativos de formação não são apenas os espaços de sala de aula, mas também aqueles da produção agropecuária, da família, da convivência social, da cultura, dos serviços. A sala de aula se transforma num espaço específico de sistematização, de análises e de síntese, gerador de um conhecimento emancipador e pertinente à realidade do povo sertanejo.
Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável da Cadeia do Leite (DRS do Leite)Foto: MDA
O objetivo principal do projeto é a implantação da unidade de pasteurização para beneficiamento de leite e seus derivados visando a melhoria da qualidade de vida, a inserção de hábitos alimentares saudáveis e a geração de trabalho e renda às famílias em estado de insegurança alimentar e nutricional no Território Urucuia Grande Sertão.
O projeto pretende incrementar a segurança alimentar e nutricional das famílias combatendo a pobreza e a desigualdade social. A estratégia é utilizar o fortalecimento do protagonismo local e a economia solidária dos municípios do CONSAD Urucuia Grande Sertão (Arinos, Bonfinópolis de Minas, Riachinho, Uruana de Minas e Urucuia).
Festa de Sagarana Edição 2008: Turismo
Cachoeiras e grutas, principais pontos turísticos de Sagarana. São aproximadamente 20 quedas d’água, pequenas e grandes, num raio de 10 km. A região é apropriada para prática de esportes radicais como arborismo, rapel, escalada, tracking, canoagem e rafting. Para os menos aventureiros há passeios a cavalo e violas ao luar.
Foto: Arnon Cardoso
Cachoeira do Marques – Inserida na mata seca do sertão é cercada por árvores nobres e raras, com é um caso do Jatobá que tem aproximadamente três metros de diâmetro e faz parte desse contexto natural há mais de 100 anos. A cachoeira está 15 km de Sagarana e tem mais de 70 metros de altura.
Cachoeira do Boi Preto – Fica a 4,5km de Sagarana, tem 65 metros de altura. Cachoeira do Ribeirão da Ilha – Fica a 7km de Sagarana. É um lençol d' água com aproximadamente 10 metros de extensão.
Cachoeira do Ribeirão da Ilha – Fica a 7km de Sagarana. É um lençol d' água com aproximadamente 10 metros de extensão.
Festa de Sagarana Edição 2008: Personagens
Sagarana é repleta de personagens que nasceram no início do século passado. Muitos contam histórias de como eram os costumes naquela época. Também falam da desapropriação de terras, com o distrito foi formado e as disputas entre os coronéis para “angariar alguns pedaços de chão”. Entre eles estão:
- Aurelino Rodrigues Figueiredo (Louro Figueiredo): Nascido em Sagarana em 07 janeiro de 1926.
- Jacinto Ribeiro de Faria (Chico Ribeiro): Nascido em Sagarana em 03 de julho de 1928.
- José Rodrigues de Moura: Nascido em Sagarana em 20 de dezembro de 1937.
- Aurelino Rodrigues Figueiredo (Louro Figueiredo): Nascido em Sagarana em 07 janeiro de 1926.
- Jacinto Ribeiro de Faria (Chico Ribeiro): Nascido em Sagarana em 03 de julho de 1928.
- José Rodrigues de Moura: Nascido em Sagarana em 20 de dezembro de 1937.
Festa de Sagarana: DOCE DE BURITI
Foto: violeiro.blogspot.com
Muitas comunidades têm como principal fonte de renda o buriti. Ele é muito utilizado no artesanato, na cobertura de ranchos (telhado) e na culinária. Alguns dizem que o doce de buriti se assemelha a uma goiabada, por isso também é ideal com uma fatia de queijo.
O Buritizeiro – Árvore em que se extrai o fruto, o buriti. É uma palmeira de tronco fino e alongado, copa pequena e circular, a árvore pode alcançar os 35 metros de altura. Resistente, se adapta melhor em terrenos alagados à beira de rios e igarapés. É a árvore que constitui as veredas, paisagens típicas do cerrado – mais parecem oásis.
Festa de Sagarana Edição 2008: SUCO DE TAMARINDO
Foto: Flicker
Pode ser feito com polpa ou com a própria fruta. Refrescante, apropriado para lugares quentes como o Noroeste de Minas. A polpa, com sabor agridoce, também é usada no preparo de doces, bolos, sorvetes, xaropes, bebidas, licores e refrescos.
Festa de Sagarana Edição 2008: MANÉ PELADO
Mané pelado é um bolo feito à base de mandioca muito consumido pelas comunidades sertanejas. Passado de geração para geração é um bom companheiro para o café da manhã e o lanche da tarde.
Festa de Sagarana Edição 2008: Parcerias
Vale do Rio Urucuia
A Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia é uma entidade da sociedade civil sem fins lucrativos; qualificada como OSCIP.
Fundada em 21 de dezembro de 2000, tem como missão a promoção do desenvolvimento integrado e sustentável do Vale do Rio Urucuia com foco no combate a pobreza e a desigualdade social, por meio do fortalecimento do protagonismo local e da articulação de arranjos institucionais e dos arranjos produtivos locais.
Procura difundir metodologias e tecnologias sociais, novos conceitos de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS) com abordagem territorial.
Rede Mais
A “Rede Mais Vale do São Francisco” é uma rede em construção, que atua na moblização , articulação e integração de um conjunto de instituições da sociedade civil que desenvolvem ações no Vale do São Francisco e promovem o desenvolvimento sustentável e solidário da região.
A Rede também colabora na transformação sociocultural das comunidades (empoderamento/protagonismo), na formulação de políticas públicas, no controle social e na revitalização do Rio São Franscisco (elaborando, desenvolvendo e apoiando projetos sociais, culturais, educativos e ambientais).
A Rede Mais promove intercâmbio entre as organizações sociais por meio da formação humana sobre o prisma da ecologia integral e a capacitação dos gestores das organizações do terceiro setor. Organiza e socializa informações e conteúdos, além de orientar entidades na elaboração e encaminhamento de projetos.
Movimento Girassol
O Instituto de Mobilização e Integração Social (Movimento Girassol) foi fundado em 2007 no município de Paracatu. É uma entidade sem fins econômicos, qualificada como OSCIP. Tem como objetivo promover os direitos elementares de cidadania, por meio de ações voltadas a educação, saúde, esporte, lazer e diretos fundamentais da pessoa humana.
Dedica-se à promoção de intercâmbio e cooperação entre entidades nacionais e internacionais visando promover e apoiar a assistência social para as minorias e para os excluídos. Também promove e apóia: projetos de habitação popular; ações voltadas para manutenção da memória cultural e popular; projetos inteiramente gratuitos nas áreas da educação e da saúde; serviços de radiodifusão, com finalidade educativa, artística, cultural e informativa; iniciativas voltadas para os direitos das pessoas portadoras de deficiência, da mulher, da criança, do Idoso; ações que visem assessoria jurídica gratuita e combate a todo o tipo de discriminação sexual, racial e social, trabalho forçado e infantil; condutas éticas voltadas para a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e outros valores universais.
Alavanca Sagarana
É uma organização não governamental formada por pessoas interessadas na mudança do modelo de desenvolvimento. Tendo como base Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS).
Movimento Sacode
A Fundação Banco do Brasil contratou os serviços do Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH) para desenvolver ações de mobilização e organização social em cinco municípios do Vale do Urucuia: Arinos, Bonfinópolis, Riachinho, Uruana e Urucuia.
Por sugestão de lideranças tais ações receberam o nome de “Movimento Sacode”. O Movimento trata da mobilização e tomada de consciência das pessoas que trabalham com apicultura, artesanato, mandiocultura e fruticultura, com o objetivo de se organizarem para melhorar a produção.
Entre outros, o Movimento Sacode segue estes princípios: o desenvolvimento regional com processo endógeno, participativo, de integração institucional; os projetos financiados pela FBB devem ser potencializados para que sirvam de alicerce do DRS; mobilização para melhorar o aproveitamento dos investimentos já realizados, trabalhando com organização social e tomada de consciência, para, finalmente, atingir o Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS).
Alfa (Associação de Apoio à Agricultura Familiar)
Composta por uma equipe de lideranças sindicais, comunitárias, agricultores familiares, agrônomos, técnicos agrícolas, biólogos, técnicos da área contábil e administrativa, que há vários anos vinham atuando, cada um em suas entidades, associações e empresas. Agindo e desenvolvendo projetos e programas de forma isolada e em muitos casos disputando e dividindo territórios e comunidades, causando quase sempre transtorno e prejuízos as diversas comunidades e grupos envolvidos.
Após sua constituição começaram direcionar esforços e priorizar programas e projetos buscando o fortalecimento das cadeias produtivas, valorizando as potencialidades e as tradições locais, como forma de desenvolver a região, por meio da articulação de e organização dos trabalhadores buscando acesso a políticas públicas, interligando os diversos programas e projetos dos governos federal, estadual e municipal de atendimento principalmente ao agricultor familiar.
Programando o Futuro
Organização não governamental, sem fins lucrativos, autônoma e de direito privado. Iniciou suas atividades há 10 anos no Entorno do Distrito Federal, uma das regiões mais violentas do Brasil.
O objetivo da Programando o Futuro é fortalecer as iniciativas da sociedade civil organizada na apropriação das tecnologias de informação e comunicação como forma de colaborar no desenvolvimento sustentável de suas comunidades.
Atualmente, atua em vários estados brasileiros desenvolvendo projetos com os seguintes eixos: inclusão digital para o desenvolvimento local; qualificação profissional e fortalecimento de redes de apoio à sociedade civil organizada.
A Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia é uma entidade da sociedade civil sem fins lucrativos; qualificada como OSCIP.
Fundada em 21 de dezembro de 2000, tem como missão a promoção do desenvolvimento integrado e sustentável do Vale do Rio Urucuia com foco no combate a pobreza e a desigualdade social, por meio do fortalecimento do protagonismo local e da articulação de arranjos institucionais e dos arranjos produtivos locais.
Procura difundir metodologias e tecnologias sociais, novos conceitos de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS) com abordagem territorial.
Rede Mais
A “Rede Mais Vale do São Francisco” é uma rede em construção, que atua na moblização , articulação e integração de um conjunto de instituições da sociedade civil que desenvolvem ações no Vale do São Francisco e promovem o desenvolvimento sustentável e solidário da região.
A Rede também colabora na transformação sociocultural das comunidades (empoderamento/protagonismo), na formulação de políticas públicas, no controle social e na revitalização do Rio São Franscisco (elaborando, desenvolvendo e apoiando projetos sociais, culturais, educativos e ambientais).
A Rede Mais promove intercâmbio entre as organizações sociais por meio da formação humana sobre o prisma da ecologia integral e a capacitação dos gestores das organizações do terceiro setor. Organiza e socializa informações e conteúdos, além de orientar entidades na elaboração e encaminhamento de projetos.
Movimento Girassol
O Instituto de Mobilização e Integração Social (Movimento Girassol) foi fundado em 2007 no município de Paracatu. É uma entidade sem fins econômicos, qualificada como OSCIP. Tem como objetivo promover os direitos elementares de cidadania, por meio de ações voltadas a educação, saúde, esporte, lazer e diretos fundamentais da pessoa humana.
Dedica-se à promoção de intercâmbio e cooperação entre entidades nacionais e internacionais visando promover e apoiar a assistência social para as minorias e para os excluídos. Também promove e apóia: projetos de habitação popular; ações voltadas para manutenção da memória cultural e popular; projetos inteiramente gratuitos nas áreas da educação e da saúde; serviços de radiodifusão, com finalidade educativa, artística, cultural e informativa; iniciativas voltadas para os direitos das pessoas portadoras de deficiência, da mulher, da criança, do Idoso; ações que visem assessoria jurídica gratuita e combate a todo o tipo de discriminação sexual, racial e social, trabalho forçado e infantil; condutas éticas voltadas para a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e outros valores universais.
Alavanca Sagarana
É uma organização não governamental formada por pessoas interessadas na mudança do modelo de desenvolvimento. Tendo como base Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS).
Movimento Sacode
A Fundação Banco do Brasil contratou os serviços do Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH) para desenvolver ações de mobilização e organização social em cinco municípios do Vale do Urucuia: Arinos, Bonfinópolis, Riachinho, Uruana e Urucuia.
Por sugestão de lideranças tais ações receberam o nome de “Movimento Sacode”. O Movimento trata da mobilização e tomada de consciência das pessoas que trabalham com apicultura, artesanato, mandiocultura e fruticultura, com o objetivo de se organizarem para melhorar a produção.
Entre outros, o Movimento Sacode segue estes princípios: o desenvolvimento regional com processo endógeno, participativo, de integração institucional; os projetos financiados pela FBB devem ser potencializados para que sirvam de alicerce do DRS; mobilização para melhorar o aproveitamento dos investimentos já realizados, trabalhando com organização social e tomada de consciência, para, finalmente, atingir o Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS).
Alfa (Associação de Apoio à Agricultura Familiar)
Composta por uma equipe de lideranças sindicais, comunitárias, agricultores familiares, agrônomos, técnicos agrícolas, biólogos, técnicos da área contábil e administrativa, que há vários anos vinham atuando, cada um em suas entidades, associações e empresas. Agindo e desenvolvendo projetos e programas de forma isolada e em muitos casos disputando e dividindo territórios e comunidades, causando quase sempre transtorno e prejuízos as diversas comunidades e grupos envolvidos.
Após sua constituição começaram direcionar esforços e priorizar programas e projetos buscando o fortalecimento das cadeias produtivas, valorizando as potencialidades e as tradições locais, como forma de desenvolver a região, por meio da articulação de e organização dos trabalhadores buscando acesso a políticas públicas, interligando os diversos programas e projetos dos governos federal, estadual e municipal de atendimento principalmente ao agricultor familiar.
Programando o Futuro
Organização não governamental, sem fins lucrativos, autônoma e de direito privado. Iniciou suas atividades há 10 anos no Entorno do Distrito Federal, uma das regiões mais violentas do Brasil.
O objetivo da Programando o Futuro é fortalecer as iniciativas da sociedade civil organizada na apropriação das tecnologias de informação e comunicação como forma de colaborar no desenvolvimento sustentável de suas comunidades.
Atualmente, atua em vários estados brasileiros desenvolvendo projetos com os seguintes eixos: inclusão digital para o desenvolvimento local; qualificação profissional e fortalecimento de redes de apoio à sociedade civil organizada.
Festa de Sagarana Edição 2008: Hospedagens
Arinos
Big Hotel
Tel: (38) 3635-2474
Av José Fernandes Valadares, 155. Primavera – Arinos (MG)
Hotel Novo Horizonte
Tel: (38) 3635-1616
Rua Francisco Pereira, s/n lt Sn. Centro – Arinos (MG)
Pensão Oliveira
Tel: (38) 3635-2047
Rua Fernandes Valadares, s/n lt Sn. Centro – Arinos (MG) – Em frente a Rodoviária
Riachinho
Hotel Novo Restaurante
Tel: (38) 3678-1125
Av. Getúlio Vargas, 582. Centro – Riachinho (MG)
Pensão do Alvarino
Tel: (38) 3678-1456
Av. Getúlio Vargas, 99. Centro – Riachinho (MG)
Hotel Almeida
Tel: (38) 3678-1371 Av JK, 1080 lj B. Centro – Riachinho (MG)
Big Hotel
Tel: (38) 3635-2474
Av José Fernandes Valadares, 155. Primavera – Arinos (MG)
Hotel Novo Horizonte
Tel: (38) 3635-1616
Rua Francisco Pereira, s/n lt Sn. Centro – Arinos (MG)
Pensão Oliveira
Tel: (38) 3635-2047
Rua Fernandes Valadares, s/n lt Sn. Centro – Arinos (MG) – Em frente a Rodoviária
Riachinho
Hotel Novo Restaurante
Tel: (38) 3678-1125
Av. Getúlio Vargas, 582. Centro – Riachinho (MG)
Pensão do Alvarino
Tel: (38) 3678-1456
Av. Getúlio Vargas, 99. Centro – Riachinho (MG)
Hotel Almeida
Tel: (38) 3678-1371 Av JK, 1080 lj B. Centro – Riachinho (MG)
Festa de Sagarana Edição 2008: Como chegar?
Sagarana fica há aproximadamente 640 Km de Belo Horizonte. Para chegar lá, saindo de BH, é preciso pegar a BR 040 em direção a Brasília. Ao chegar em João Pinheiro, entrar na MG 181, passar por Brasilândia de Minas. Ao chegar em Bonfinópolis continuar na MG 181 em direção a Riachinho. Lá, procure se informar como chegar a Sagarana, que está há 22 km.
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